Dados recentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelam um aumento alarmante de 136% nos afastamentos de trabalhadores devido à síndrome de burnout ao comparar os números de 2023 com os de 2019. Ao longo de uma década, o crescimento atingiu quase 1.000%, com 421 casos registrados em 2023, contra 41 em 2014.
Especialistas sugerem que esse crescimento pode ser atribuído a três fatores principais: maior conscientização sobre a síndrome após o reconhecimento da OMS, aumento da pressão e estresse no ambiente organizacional, e dificuldades no diagnóstico preciso do burnout em comparação com outros transtornos mentais relacionados ao trabalho.
Uma Epidemia de Burnout?
Embora o termo “epidemia” seja impactante, é necessário um olhar crítico sobre os dados. Em termos absolutos, 421 afastamentos por burnout em um ano ainda parecem números relativamente baixos para justificar uma epidemia nacional. Contudo, o aumento expressivo no número de casos ao longo dos anos sugere uma preocupação crescente que não pode ser ignorada.
A crescente incidência de burnout evidencia a necessidade urgente de medidas preventivas nas empresas. Além de promover um ambiente de trabalho saudável, é crucial que empregadores e gestores estejam atentos aos sinais de esgotamento em seus colaboradores.
A identificação precoce e o tratamento adequado podem não apenas prevenir afastamentos, mas também preservar a saúde mental dos trabalhadores.
O que o setor de RH da sua empresa tem feito para prevenir a síndrome de Burnout?