
Mais da metade dos profissionais diz ser reconhecida por seu desempenho apenas algumas vezes por ano ou menos. E o pior: apenas 23% afirmam se sentir realmente valorizados pelos gestores.
Os números são do relatório State of Recognition 2025, do Achievers Workforce Institute (AWI), que ouviu 3.600 colaboradores em todo o mundo e acendeu um alerta sobre o futuro do reconhecimento nas empresas.
O estudo mostra que a falta de reconhecimento afeta diretamente o engajamento, produtividade e retenção, pilares essenciais da gestão de pessoas. A queda na frequência de elogios e feedbacks positivos já está sendo sentida nas organizações, custando bilhões de dólares em perda de desempenho e rotatividade.
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O impacto direto do reconhecimento
De acordo com o levantamento, apenas 19% dos trabalhadores dizem ser reconhecidos semanalmente, uma queda expressiva em relação aos 29% registrados no ano anterior. Quando o reconhecimento é escasso, o engajamento despenca: só 26% dos funcionários se dizem engajados no trabalho.
A ausência de reconhecimento também mina a confiança. Colaboradores que se sentem valorizados pelos gestores têm até 19 vezes mais probabilidade de confiar neles e 16,5 vezes mais chance de recomendar a empresa como um bom lugar para trabalhar. Além disso, são de duas a três vezes mais propensos a manter altos níveis de produtividade e conexão com o propósito organizacional.
Em contrapartida, quando o reconhecimento é feito de forma frequente e genuína, os resultados se multiplicam. Profissionais reconhecidos semanalmente são nove vezes mais propensos a sentir pertencimento e seis vezes mais inclinados a enxergar um futuro de longo prazo na organização. O ganho é claro, tanto para os colaboradores quanto para os negócios.

Reconhecimento: uma ponte entre gerações
O relatório também revela que o reconhecimento é o elo capaz de unir uma força de trabalho multigeracional. De Baby Boomers a Gen Z, todas as faixas etárias sentem falta de valorização. Apenas 21% dos Boomers e 17% dos profissionais da geração X afirmam ser regularmente reconhecidos, mesmo ocupando posições de liderança.
Entre os Millennials, a falta de valorização pode levar ao esgotamento. Embora essa geração ainda seja a mais propensa a enxergar um futuro na empresa, somente 17% dizem receber feedbacks regulares dos gestores. Já os profissionais da geração Z buscam propósito e retorno constante e apenas 18% relatam receber reconhecimento frequente.
Esses números mostram que a apreciação não é apenas uma questão de motivação individual. É um fator que conecta diferentes gerações, fortalece o senso de pertencimento e estimula a colaboração dentro das equipes.
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Quando o reconhecimento vem do gestor, tudo muda
O reconhecimento que parte diretamente dos gestores é o que mais impacta os resultados organizacionais. É ele que fortalece vínculos, promove engajamento e sustenta uma cultura de confiança.
A pesquisa aponta que colaboradores reconhecidos por seus líderes têm 19 vezes mais chances de confiar neles e 11,7 vezes mais probabilidade de sentir pertencimento. Além disso, são 16,5 vezes mais propensos a recomendar a empresa e até três vezes mais produtivos.
Esse efeito dominó transforma a valorização em uma ferramenta estratégica. Ele não é apenas um gesto simbólico, mas um motor de desempenho e fidelização, especialmente quando feito de forma consistente, autêntica e personalizada.
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O reconhecimento precisa de um “reset”
O State of Recognition 2025 reforça que as empresas precisam reavaliar como estão valorizando suas pessoas. O reconhecimento não deve ser visto como um gesto pontual, mas como parte da cultura organizacional. Quando frequente e intencional, ele se torna o alicerce de uma equipe engajada, produtiva e conectada ao propósito da empresa.
Agora é o momento de repensar práticas, capacitar gestores e criar ambientes em que o reconhecimento aconteça de forma natural e contínua. A valorização dos colaboradores é o caminho mais direto para alcançar resultados sustentáveis e construir organizações verdadeiramente humanas.
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