Apenas 23% afirmam receber reconhecimento no trabalho, aponta relatório

Apenas 23% dos funcionários se sentem realmente reconhecidos por seus gestores, segundo o relatório State of Recognition 2025. Entenda como o reconhecimento impacta o engajamento e por que ele precisa ser prioridade nas empresas.
Mulher com cabelo cacheado e expressão de frustração por falta de reconhecimento usando um notebook em um escritório, indicando cansaço ou preocupação.

Mais da metade dos profissionais diz ser reconhecida por seu desempenho apenas algumas vezes por ano ou menos. E o pior: apenas 23% afirmam se sentir realmente valorizados pelos gestores. 

Os números são do relatório State of Recognition 2025, do Achievers Workforce Institute (AWI), que ouviu 3.600 colaboradores em todo o mundo e acendeu um alerta sobre o futuro do reconhecimento nas empresas.

O estudo mostra que a falta de reconhecimento afeta diretamente o engajamento, produtividade e retenção, pilares essenciais da gestão de pessoas. A queda na frequência de elogios e feedbacks positivos já está sendo sentida nas organizações, custando bilhões de dólares em perda de desempenho e rotatividade.

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O impacto direto do reconhecimento

De acordo com o levantamento, apenas 19% dos trabalhadores dizem ser reconhecidos semanalmente, uma queda expressiva em relação aos 29% registrados no ano anterior. Quando o reconhecimento é escasso, o engajamento despenca: só 26% dos funcionários se dizem engajados no trabalho.

A ausência de reconhecimento também mina a confiança. Colaboradores que se sentem valorizados pelos gestores têm até 19 vezes mais probabilidade de confiar neles e 16,5 vezes mais chance de recomendar a empresa como um bom lugar para trabalhar. Além disso, são de duas a três vezes mais propensos a manter altos níveis de produtividade e conexão com o propósito organizacional.

Em contrapartida, quando o reconhecimento é feito de forma frequente e genuína, os resultados se multiplicam. Profissionais reconhecidos semanalmente são nove vezes mais propensos a sentir pertencimento e seis vezes mais inclinados a enxergar um futuro de longo prazo na organização. O ganho é claro, tanto para os colaboradores quanto para os negócios.

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Reconhecimento: uma ponte entre gerações

O relatório também revela que o reconhecimento é o elo capaz de unir uma força de trabalho multigeracional. De Baby Boomers a Gen Z, todas as faixas etárias sentem falta de valorização. Apenas 21% dos Boomers e 17% dos profissionais da geração X afirmam ser regularmente reconhecidos, mesmo ocupando posições de liderança.

Entre os Millennials, a falta de valorização pode levar ao esgotamento. Embora essa geração ainda seja a mais propensa a enxergar um futuro na empresa, somente 17% dizem receber feedbacks regulares dos gestores. Já os profissionais da geração Z buscam propósito e retorno constante e apenas 18% relatam receber reconhecimento frequente.

Esses números mostram que a apreciação não é apenas uma questão de motivação individual. É um fator que conecta diferentes gerações, fortalece o senso de pertencimento e estimula a colaboração dentro das equipes.

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Quando o reconhecimento vem do gestor, tudo muda

O reconhecimento que parte diretamente dos gestores é o que mais impacta os resultados organizacionais. É ele que fortalece vínculos, promove engajamento e sustenta uma cultura de confiança.

A pesquisa aponta que colaboradores reconhecidos por seus líderes têm 19 vezes mais chances de confiar neles e 11,7 vezes mais probabilidade de sentir pertencimento. Além disso, são 16,5 vezes mais propensos a recomendar a empresa e até três vezes mais produtivos.

Esse efeito dominó transforma a valorização em uma ferramenta estratégica. Ele não é apenas um gesto simbólico, mas um motor de desempenho e fidelização, especialmente quando feito de forma consistente, autêntica e personalizada.

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O reconhecimento precisa de um “reset”

O State of Recognition 2025 reforça que as empresas precisam reavaliar como estão valorizando suas pessoas. O reconhecimento não deve ser visto como um gesto pontual, mas como parte da cultura organizacional. Quando frequente e intencional, ele se torna o alicerce de uma equipe engajada, produtiva e conectada ao propósito da empresa.

Agora é o momento de repensar práticas, capacitar gestores e criar ambientes em que o reconhecimento aconteça de forma natural e contínua. A valorização dos colaboradores é o caminho mais direto para alcançar resultados sustentáveis e construir organizações verdadeiramente humanas.

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Eduarda Soares

Bacharelanda em Comunicação Social - Audiovisual na UFRN. Atuo nas áreas de Marketing Digital, Cinema e redação focada em SEO.
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