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Pesquisa revela 9 tendências do novo perfil do cidadão global

A pesquisa entrevistou mais de 50 mil pessoas e identificou nove principais tendências globais.

O cidadão do século 21 enfrenta uma série de desafios e transformações que moldam suas visões e comportamentos, conforme aponta o relatório “Ipsos Global Trends”. Realizada em 50 países, incluindo o Brasil, a pesquisa entrevistou mais de 50 mil pessoas e identificou nove principais tendências globais. Esses insights refletem tensões sobre tecnologia, desigualdade, sustentabilidade e saúde mental, oferecendo um retrato complexo das forças que moldam o comportamento e as prioridades dos cidadãos modernos.

A tendência Fraturas na Globalização revelam um aumento do sentimento nacionalista, ainda que muitos vejam a globalização como um benefício econômico. A maioria dos entrevistados apoia a interconexão global, mas percebe que a globalização produz tanto ganhadores quanto perdedores. No Brasil, por exemplo, 60% acreditam que a globalização é positiva, enquanto 63% expressam forte orgulho nacional, refletindo o desejo de valorizar identidades locais em um cenário global.

A segunda tendência, Sociedades Fragmentadas, destaca a crescente divisão social impulsionada pela desigualdade de renda e pelo debate sobre imigração. O Brasil exemplifica essa fragmentação, com 62% dos entrevistados acreditando que há imigrantes demais no país. Essa percepção, comum em várias regiões, gera uma tensão entre a inclusão de novas populações e a manutenção de oportunidades para os residentes locais.

Na área ambiental, a Convergência Climática reflete uma conscientização global sobre os riscos das mudanças climáticas, com 80% das pessoas acreditando que ações rápidas são necessárias para evitar desastres. No entanto, muitos questionam se empresas e governos estão fazendo o suficiente: 77% pedem maior compromisso ambiental por parte das corporações, enquanto 81% defendem regulamentações mais rígidas. No Brasil, essa urgência é sentida, mas as expectativas por mudanças concretas desafiam as ações corporativas e políticas locais.

A relação com a Tecnologia: Fascínio e Preocupação é a quarta tendência e destaca uma tensão entre o entusiasmo pelas inovações tecnológicas e as preocupações com privacidade e segurança. Embora 71% acreditem que a tecnologia pode resolver problemas futuros, 57% sentem que o progresso tecnológico interfere negativamente em suas vidas, especialmente com o uso de dados pessoais. Esse contraste é particularmente forte no Brasil, onde o avanço tecnológico também é visto como uma faca de dois gumes.

Em um quinto ponto, a Saúde Consciente sublinha o papel do bem-estar físico e mental, cada vez mais integrado à noção de autocuidado. Pelo menos 84% dos entrevistados globalmente consideram a saúde física essencial, enquanto 81% priorizam a saúde mental. Esse crescimento na conscientização sobre saúde mental reflete uma busca por equilíbrio e informações confiáveis em um ambiente que valoriza uma abordagem holística.

A nostalgia pelos “Velhos Sistemas” caracteriza a sexta tendência. Muitos desejam uma volta a estruturas tradicionais de poder, incluindo papéis definidos por gênero e religião, como uma resposta à insegurança atual. No Brasil, por exemplo, o desejo de que o país retorne ao que era antes cresceu de 35% em 2013 para 56% em 2024, revelando uma forte conexão entre crises atuais e o anseio por um passado idealizado.

O Novo Nihilismo descreve uma tendência de foco no presente, em parte impulsionada pela dificuldade de alcançar objetivos de longo prazo. Em um contexto econômico difícil, as pessoas, especialmente as gerações mais jovens, mostram um interesse crescente em “viver o momento” e uma descrença em garantir um padrão de vida estável no futuro. Essa visão aparece como um reflexo de uma economia cada vez mais incerta e da crescente desigualdade global.

O poder da confiança representa a oitava tendência, pois os cidadãos buscam fontes confiáveis de informação, em meio a uma onda de desconfiança em relação a governos e corporações. Cerca de 76% acreditam que os governos não estão atendendo adequadamente às necessidades econômicas e sociais. No Brasil, essa lacuna de confiança também afeta as relações entre consumidores e empresas, criando uma oportunidade para marcas que priorizam transparência e responsabilidade social.

Por fim, Fuga para o Individualismo aponta uma crescente tendência de busca por autossuficiência e controle sobre a própria vida, em resposta a um mundo volátil. Comportamentos individualistas e o foco no bem-estar pessoal estão em alta, com muitos priorizando a expressão de sua identidade acima de objetivos coletivos. Esse movimento é evidenciado pelo desejo de explorar o mundo e, eventualmente, viver em diferentes países para conquistar novas oportunidades.

Essas nove tendências reveladas pelo Ipsos refletem o contexto complexo do cidadão global e suas reações diante de um mundo em constante mudança. Na intersecção entre inovação, sustentabilidade e autocuidado, as tensões que emergem desses temas guiam as decisões e os valores que, cada vez mais, impactam as estruturas globais.

Fonte: Ipsos Global

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Anderson Santos

Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela UFRN e pós-graduação em Marketing Estratégico pela Universidade Potiguar. Atuo nas áreas de comunicação, endomarketing, marketing digital, produção de conteúdo, copywriting e redação focada em SEO.
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