Empresas empáticas superam concorrentes em até 20%, aponta estudo internacional

Empresas empáticas têm equipes mais resilientes, reduzem rotatividade, aumentam produtividade e podem superar concorrentes em até 20%.
Homem e mulher se cumprimentando com aperto de mãos em ambiente de escritório, simbolizando parceria e networking em uma empresas empáticas.

A falta de empatia no ambiente de trabalho deixou de ser apenas um problema de clima organizacional para se tornar um diferencial competitivo crucial. Um estudo recente da Businessolver aponta que empresas empáticas podem superar concorrentes em até 20%, graças a ganhos em engajamento, inovação e retenção de talentos. 

Além disso, organizações com baixa cultura empática acumulam prejuízos anuais de até US$ 180 bilhões em custos relacionados à rotatividade e perda de produtividade. Para uma empresa de médio porte, o impacto pode chegar a milhões em substituição de pessoal e treinamento.

Mais do que números, o fenômeno revela um quadro alarmante de esgotamento, adoecimento emocional e queda na motivação dos colaboradores. Profissionais que atuam em ambientes pouco empáticos são mais propensos a desenvolver burnout, relatar solidão e considerar a saída do emprego em prazos curtos.

A falta de empatia e seus impactos diretos

Segundo a pesquisa, trabalhadores expostos à falta de empatia no dia a dia apresentam 3 vezes mais relatos de toxicidade no ambiente corporativo e maior incidência de problemas de saúde mental. A ausência de compreensão por parte das lideranças afeta diretamente a sensação de pertencimento, o engajamento e até mesmo o desempenho das equipes.

Outro dado chama atenção: mais da metade dos profissionais estaria disposta a receber salários menores para trabalhar em empresas empáticas, onde se sentissem respeitados e ouvidos. Isso mostra que a empatia, muitas vezes tratada como “acessório”, tornou-se um fator decisivo de atração e retenção de talentos.

Liderança e a lente da empatia

A falta de empatia é percebida de forma mais crítica no topo da hierarquia. De acordo com o relatório “2025 State of Workplace Empathy”, enquanto 88% dos funcionários dizem enxergar seus gestores diretos como empáticos, apenas 62% atribuem o mesmo olhar a seus CEOs. A discrepância mostra que a liderança de linha, mais próxima do dia a dia das equipes, tem papel fundamental na construção de uma cultura empática.

Empresas empáticas que investem em liderança humanizada colhem resultados. Estudos apontam que organizações com gestores empáticos superam concorrentes em até 20%, justamente porque criam times mais resilientes, inovadores e colaborativos. A presença da empatia no comando ajuda a identificar oportunidades, estimular a segurança psicológica e reduzir drasticamente a rotatividade.

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Inclusão, pertencimento e cultura organizacional

A falta de empatia também está ligada à baixa percepção de inclusão. Em empresas consideradas empáticas, 93% dos colaboradores afirmam sentir pertencimento, contra 61% em ambientes não empáticos. A diferença é ainda maior na conexão com lideranças: 88% contra apenas 43%.

Esses números revelam que a empatia não é apenas um comportamento individual, mas um fator determinante para construir uma cultura organizacional saudável. Quando líderes e equipes se conectam de forma genuína, há mais espaço para autenticidade, diversidade e colaboração, pilares cada vez mais valorizados pelas novas gerações. Em empresas empáticas, esse efeito se torna ainda mais evidente e sustentável.

O desafio da próxima década

Apesar dos avanços em torno do tema, a falta de empatia continua sendo um desafio global. Apenas 57% dos CEOs afirmam que suas empresas mantêm iniciativas consistentes de diversidade, equidade e inclusão, uma queda significativa em relação a anos anteriores.

Esse cenário contrasta com a chegada da Geração Z ao mercado de trabalho, que prioriza bem-estar, diversidade e transparência. Ignorar essa mudança pode comprometer a reputação das organizações e até sua capacidade de atrair talentos qualificados.

Com a digitalização acelerada e a integração da inteligência artificial, a pressão por resultados tende a aumentar. Nesse contexto, empresas que negligenciam a empatia correm o risco de construir ambientes onde colaboradores apenas sobrevivem, mas não prosperam.  Já empresas empáticas fortalecem sua imagem e se adaptam melhor às transformações do futuro.

Mais do que custo, uma estratégia de futuro

A falta de empatia não é apenas uma questão de saúde mental ou clima interno, mas uma variável estratégica que impacta diretamente o futuro das empresas. Empresas empáticas não apenas reduzem custos, mas também fortalecem sua marca empregadora, aumentam a produtividade e garantem longevidade em um mercado cada vez mais competitivo.

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Eduarda Soares

Bacharelanda em Comunicação Social - Audiovisual na UFRN. Atuo nas áreas de Marketing Digital, Cinema e redação focada em SEO.
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