Novas tecnologias substituirão 92 milhões de empregos

Relatório aponta que 92 milhões de empregos serão substituídos por novas tecnologias até 2030.
Pessoas colaborando durante uma reunião com laptops e gráficos em uma mesa, discutindo estratégias e dados.

Relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) aponta que 92 milhões de empregos serão substituídos por novas tecnologias até 2030, o equivalente a 8% da força de trabalho mundial atual. No entanto, o impacto será compensado pela criação de 170 milhões de novos postos, resultando em um saldo positivo de 78 milhões de vagas, representando 7% do mercado de trabalho global.

A pesquisa, intitulada Futuro do Trabalho, analisou respostas de mais de mil empregadores de 55 países entre maio e setembro de 2024. O objetivo foi identificar tendências que moldarão o mercado de trabalho de 2025 a 2030.

Requalificação é essencial

Com as transformações iminentes, 65% dos trabalhadores entrevistados reconhecem a necessidade de se requalificar para atender as novas tecnologias, especialmente em áreas como IA, Big Data e segurança cibernética. Além disso, 78% esperam receber treinamento dentro de suas empresas, e 70% afirmam estar dispostos a buscar qualificação por conta própria, fora do horário de trabalho, se necessário.

Funções em alta e em declínio devido as novas tecnologias

O relatório identifica os setores que mais crescerão e aqueles em declínio acelerado:
Funções com crescimento mais rápido:

  • Especialistas em Big Data, IA e Machine Learning.
  • Engenheiros de Fintech e energia renovável.
  • Desenvolvedores de software e analistas de segurança da informação.
  • Especialistas em IoT e veículos autônomos.

Funções com maior declínio:

  • Caixas bancários, operadores de entrada de dados e trabalhadores de impressão.
  • Assistentes administrativos, contadores e secretários jurídicos.

Desafios e Recomendações

Embora o saldo de empregos seja positivo, o estudo alerta para a necessidade de políticas públicas adequadas e incentivos econômicos que reduzam os riscos de desigualdade e desemprego. As lideranças empresariais devem preparar suas equipes para a transição, com foco na requalificação e no uso estratégico das tecnologias.

O relatório reflete uma transformação inevitável no mercado de trabalho e destaca a importância de planejar as mudanças para garantir um futuro mais inclusivo e equilibrado.

Fonte: Pesquisa Futuro do Trabalho

Foto de Anderson Santos

Anderson Santos

Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela UFRN e pós-graduação em Marketing Estratégico pela Universidade Potiguar. Atuo nas áreas de comunicação, endomarketing, marketing digital, produção de conteúdo, copywriting e redação focada em SEO.
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