Mudança no IR pode isentar 10 milhões em 2026

Mudança no IR deve isentar até 10 milhões de brasileiros em 2026. Veja como a alteração impacta salários e o que isso significa para empresas e departamento pessoal.
Imagem de uma mesa de escritório, retratando a mudança no IR, organizada com calculadora, canetas, celular, documentos e uma xícara, iluminada pela luz do pôr do sol pela janela.

A proposta em discussão no Congresso Nacional sobre o Imposto de Renda prevê alterações significativas a partir de 2026. Caso seja aprovada, a mudança no IR poderá garantir isenção para até 10 milhões de contribuintes, afetando de forma direta a renda dos trabalhadores e também a gestão de pessoas nas organizações. 

Para os profissionais de DP, acompanhar essa pauta é essencial, já que o tema impacta salários, benefícios e negociações trabalhistas.

O que está em jogo com a mudança no IR

O projeto prevê que trabalhadores com carteira assinada que recebem até R$ 5 mil mensais sejam os mais beneficiados. Segundo cálculos técnicos, essa faixa poderá ter uma redução de até R$ 313 por mês em descontos, o que equivale a uma economia anual superior a R$ 4 mil.

Além disso, a proposta estabelece um desconto variável que zera o IR para rendas até R$ 5 mil e reduz gradualmente até salários de R$ 7 mil, ou R$ 7,35 mil, dependendo da versão final aprovada. Na prática, quem ganha até esse valor deixará de pagar imposto ou terá redução significativa.

Para o RH, entender os impactos da mudança no IR é essencial. Além da folha de pagamento, a medida pode afetar cálculos de retenções, políticas de remuneração e até negociações salariais, já que a renda líquida do trabalhador será diretamente influenciada.

Quem será beneficiado pela mudança no IR

De acordo com o Ministério da Fazenda, se a proposta avançar, cerca de 26 milhões de contribuintes, 65% do total, ficarão isentos em 2026. Isso representa uma alteração significativa na estrutura do IR, especialmente para a classe média.

A tabela estimada mostra ganhos em diferentes faixas:

  • R$ 3,4 mil mensais → economia de R$ 354 por ano
  • R$ 4 mil mensais → economia de quase R$ 1,5 mil por ano
  • R$ 5 mil mensais → economia de R$ 4 mil por ano

Esse alívio traz não apenas mais renda disponível para o trabalhador, mas também reflexos no consumo e no mercado de trabalho. Por isso, empresas precisam avaliar como a mudança no IR pode influenciar benefícios, programas de incentivo e a competitividade na retenção de talentos.

Mulher sorridente usando um laptop, promovendo o Calendário de RH e DP do QuarkRH para 2025.

Compensações e pontos de atenção

Para equilibrar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção, o governo incluiu no projeto a taxação dos chamados “super ricos”, com rendas superiores a R$ 50 mil por mês. Também está prevista a cobrança de impostos sobre lucros e dividendos, prática já consolidada em diversos países.

Ainda assim, especialistas apontam que a proposta não resolve todas as distorções do sistema tributário brasileiro. Organizações da sociedade civil defendem um modelo mais progressivo, que reduza desigualdades históricas e garanta justiça social. Isso significa que a mudança no IR pode ser apenas o primeiro passo de uma discussão mais ampla.

Impactos para Departamento Pessoal e RH

A aprovação da proposta exigirá que empresas atualizem suas práticas de cálculo da folha e revisem políticas internas. Profissionais de RH precisarão estar atentos às mudanças nos contracheques, já que muitos trabalhadores terão ganhos líquidos maiores.

Esse cenário pode trazer novas oportunidades de engajamento, mas também desafios. Por exemplo, colaboradores poderão cobrar ajustes em benefícios ou revisões salariais, considerando a alteração no poder de compra. Para o RH estratégico, acompanhar de perto os desdobramentos da mudança no IR será determinante para manter o equilíbrio nas relações trabalhistas.

Próximos passos

A proposta em tramitação no Congresso sinaliza uma transformação relevante para milhões de brasileiros. Se aprovada, a mudança no IR ampliará a faixa de isenção e trará ganhos concretos para trabalhadores com salários até R$ 7,35 mil.

Para as empresas, é hora de antecipar cenários, revisar cálculos e preparar equipes de RH e Departamento Pessoal para as novas regras. Afinal, o impacto vai além da contabilidade: envolve motivação, retenção de talentos e estratégias de gestão de pessoas.

📌 Compartilhe esta notícia com sua equipe de DP e RH para que todos estejam preparados para as mudanças que podem começar já em 2026.

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Eduarda Soares

Bacharelanda em Comunicação Social - Audiovisual na UFRN. Atuo nas áreas de Marketing Digital, Cinema e redação focada em SEO.
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