Um pesquisa global da McKinsey intitulada The State of AI in 2024 , sugere que as empresas precisam repensar suas estratégias de gestão de talentos, focando mais em habilidades do que em funções predefinidas. À medida que a Inteligência Artificial (IA) avança, particularmente a IA generativa, as fronteiras entre as funções tradicionais tendem a se confundir.
Novas habilidades se tornam cruciais para o sucesso organizacional, com a IA não eliminando, mas transformando funções de trabalho. Por exemplo, no desenvolvimento de software, as tarefas de engenheiros e gerentes podem se fundir, criando o papel de “desenvolvedor de produtos”, unindo habilidades de codificação e gestão.
A gestão de talentos, por sua vez, deverá ser adaptada, mudando o foco de abordagens rígidas para um modelo flexível baseado em competências. Ferramentas de IA poderão mapear as habilidades já presentes na empresa, identificar lacunas e personalizar trilhas de requalificação para os funcionários. Essa flexibilidade será essencial para garantir que as organizações estejam preparadas para as mudanças no mercado de trabalho e para a integração das novas tecnologias.
Além disso, a forma como as empresas buscam talentos deve passar por uma transformação. A McKinsey ressalta a importância do planejamento estratégico da força de trabalho e de recursos contínuos de aprendizagem. Para garantir o desenvolvimento eficaz, será necessário um cuidado especial com os programas de aprendizado. Enquanto especialistas orientam os mais juniores, o envolvimento contínuo é essencial para evitar riscos de aprendizado superficial.