Uma pesquisa recente do Índice de Confiança do Trabalhador, divulgada pelo LinkedIn, revelou que os brasileiros valorizam mais a presença de mentores do que de amigos no ambiente de trabalho. O estudo, realizado entre 9 de março e 14 de junho de 2024, com 2.375 participantes no Brasil, mostrou que 55% dos trabalhadores afirmam ter amigos próximos no trabalho, mas apenas 35% consideram essa amizade essencial. Em contraste, 41% dos entrevistados acreditam que ter um mentor é necessário, embora apenas 32% tenham efetivamente encontrado essa figura de apoio em suas carreiras.
O levantamento também apontou diferenças significativas entre as gerações. A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1997 e 2010, é a que mais valoriza a figura do mentor, com 56% dos jovens reconhecendo sua importância. Esse percentual diminui para 20% entre os Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964. Além disso, enquanto 63% dos jovens da Geração Z relatam ter um mentor no trabalho, apenas 17% dos Baby Boomers possuem essa figura em suas carreiras.
Esses dados sublinham uma mudança nas prioridades dos trabalhadores brasileiros, especialmente entre os mais jovens, que estão cada vez mais voltados para a busca de orientação profissional. A mentoria é vista como um recurso essencial para o desenvolvimento de carreira, superando a tradicional importância das amizades no local de trabalho.