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Pesquisa revela que apenas 49% dos funcionários estão bem de saúde

Descubra como a saúde dos trabalhadores impacta diretamente a produtividade e os resultados das empresas.
A imagem mostra uma mulher em um ambiente de escritório, expressando preocupação com a saúde, enquanto um homem está ao fundo trabalhando em um computador.

A saúde dos trabalhadores está no centro das preocupações das empresas em todo o mundo. Uma pesquisa do McKinsey Health Institute revelou que apenas 49% dos funcionários globalmente estão realmente bem, considerando aspectos físicos, sociais, mentais e espirituais. Além disso, um em cada cinco empregados relatou sintomas de burnout, o que destaca a necessidade de mudanças estruturais nas organizações para promover um ambiente mais saudável e sustentável.

O levantamento, realizado em 30 países e abrangendo 30 mil trabalhadores, apontou que nenhum setor da economia está imune a desafios relacionados à saúde. No entanto, algumas indústrias apresentaram índices significativamente mais baixos de bem-estar, como varejo, transporte e artes. Por outro lado, setores como recursos humanos, engenharia e construção civil tiveram melhores indicadores. Esses dados mostram que a saúde no ambiente de trabalho não está necessariamente atrelada ao esforço físico ou emocional das funções, mas a uma combinação de fatores estruturais e culturais dentro das empresas.

Fatores demográficos também influenciam diretamente a saúde dos funcionários. Grupos frequentemente sub-representados em posições de liderança, como mulheres, pessoas LGBTQI+, neurodivergentes e trabalhadores de baixa renda, relataram menores índices de bem-estar e maiores taxas de esgotamento profissional. Essa disparidade sugere que políticas inclusivas e maior equidade nas oportunidades de crescimento podem desempenhar um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos funcionários.

A relação entre escolaridade e bem-estar no trabalho também se mostrou evidente na pesquisa. Pessoas sem diploma do ensino médio apresentaram índices de saúde holística 20 pontos percentuais inferiores em relação àquelas com pós-graduação. Além disso, a insegurança financeira e a insatisfação com a remuneração também se mostraram determinantes, já que funcionários com dificuldades econômicas relataram mais sintomas de burnout e menos satisfação geral com o trabalho.

Outro fator crítico é a segurança no emprego. Trabalhadores que sentem que suas posições são instáveis apresentaram um índice de burnout duas vezes maior que a média global. A incerteza no trabalho afeta não apenas a saúde mental, causando ansiedade e depressão, mas também tem impactos físicos, como dores de cabeça, problemas cardiovasculares e fadiga crônica. A necessidade de estratégias que garantam maior estabilidade e previsibilidade para os trabalhadores se torna, portanto, uma prioridade para as empresas.

Diante desse cenário, os líderes empresariais têm um papel fundamental na construção de um ambiente de trabalho mais saudável. Investir em políticas de saúde mental, programas de bem-estar, incentivos financeiros e um ambiente inclusivo pode não apenas melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também aumentar a produtividade e a retenção de talentos. A mudança não é apenas necessária, mas possível e benéfica para todos os envolvidos no ecossistema corporativo.

Como melhorar a saúde do trabalhador?

Para melhorar a saúde dos trabalhadores, as organizações precisam ir além de iniciativas isoladas e adotar uma abordagem estratégica e baseada em dados. Um dos primeiros passos é compreender o estado atual de saúde dos funcionários e os impactos financeiros relacionados a afastamentos, presenteísmo e produtividade reduzida.

Com esse diagnóstico em mãos, as empresas podem desenvolver programas voltados para a promoção da saúde a longo prazo, priorizando tanto a prevenção quanto o tratamento. No entanto, para que essas iniciativas sejam eficazes, é essencial que sejam testadas, aprimoradas e monitoradas continuamente, utilizando métricas-chave para avaliar seu impacto real no bem-estar dos trabalhadores e nos resultados da empresa.

A criação de um ambiente de trabalho mais saudável também exige um forte compromisso da liderança e a incorporação do tema na cultura organizacional. Empresas que enxergam a saúde dos funcionários como um pilar estratégico não apenas reduzem custos relacionados a doenças e afastamentos, mas também aumentam o engajamento e a produtividade da equipe.

O impacto dessas ações vai além da empresa, influenciando positivamente as famílias e comunidades dos trabalhadores. Em um cenário onde o burnout cresce rapidamente e a população economicamente ativa passa décadas no mercado de trabalho, investir na saúde da força de trabalho deixou de ser uma escolha opcional e se tornou um imperativo para a sustentabilidade dos negócios e da economia global.

Fonte: Mckinsey

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Anderson Santos

Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela UFRN e pós-graduação em Marketing Estratégico pela Universidade Potiguar. Atuo nas áreas de comunicação, endomarketing, marketing digital, produção de conteúdo, copywriting e redação focada em SEO.
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