RH 2026: 68% das empresas já testam novas tecnologias

Pesquisa revela que o RH 2026 será marcado por personalização, uso de IA e novos desafios. Saiba como 47,3% das empresas já avançam e o que muda no setor.
Mulher de negócios trabalhando no laptop em um ambiente aconchegante, com uma xícara de café ao lado, representando RH 2026, produtividade e empreendedorismo.

Dados recentes da 4º edição da pesquisa Goles, da empresa Cajú, mostram que 68% das empresas já utilizam ou estão testando soluções de IA, enquanto 47,3% já personalizam ou estão em fase de piloto na individualização da experiência do colaborador. 

Esses indicadores, que ajudam a projetar o cenário do RH 2026, revelam um setor que acelera sua modernização, mas ainda lida com desafios de equidade, preparo técnico e pressão por adaptação.

A jornada rumo ao RH 2026 começa pela personalização

A personalização deixou de ser tendência e passou a se consolidar como mudança estrutural. O levantamento revela que 47,3% das empresas já atuam com algum nível de personalização, adaptar processos, benefícios e experiências às necessidades individuais de cada colaborador, mostrando que o movimento está em expansão, mas ainda em amadurecimento.

Entre as áreas onde esse modelo mais aparece, destaque para:

65,9% em Benefícios,
56,7% em Recrutamento e Seleção,
54,6% em Treinamento e Desenvolvimento,
53,6% no Onboarding.

Esses percentuais mostram que, no setor de Recursos Humanos em 2026, a personalização tende a se fortalecer sobretudo em frentes que impactam diretamente a jornada do colaborador desde o primeiro contato com a empresa.

Os impactos já são percebidos no cotidiano: 57,7% afirmam que a maior diferença está na gestão de benefícios, seguidos por 40,2% em comunicação interna e 38,1% em engajamento e clima organizacional. A personalização, segundo o estudo, eleva a experiência do colaborador (62,8%) e melhora o engajamento (48,5%) e a retenção (43,3%).

Mas também há desafios: 51,5% das empresas relatam dificuldade em equilibrar personalização e equidade, e 34% mencionam custos como barreira.

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Como a tecnologia consolida o RH 2026

A tecnologia aparece como elemento central da transição. 77,3% dos profissionais afirmam que ferramentas digitais têm alto impacto na personalização, permitindo experiências mais adaptadas, integradas e consistentes.

Em paralelo, a inteligência artificial já impulsiona mudanças profundas. No estudo sobre IA, 68% das empresas disseram já utilizar ou testar a tecnologia, especialmente nos processos de:

Recrutamento e Seleção (68,6%),
Análise de dados (51,4%),
Comunicação interna (45,7%),
Treinamento e Desenvolvimento (40%).

Os ganhos mais citados incluem redução de tempo (75,7%) e mais eficiência (68,6%). Em muitas rotinas, a IA também permitiu economizar entre 1 e 6 horas por semana, segundo 67,1% dos profissionais consultados.

Ao mesmo tempo, 41,4% relatam preocupações legais ou regulatórias e 55,3% temem vieses e discriminação, mostrando que o RH 2026 depende não apenas de tecnologia, mas também de governança.

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O papel humano se fortalece no RH 2026

Mesmo com a expansão da tecnologia, a percepção geral é positiva: 90,3% dos profissionais avaliam a IA de forma favorável, e 75,7% afirmam confiar nas recomendações das ferramentas.

Ainda assim, o papel humano ganha relevância. 69,9% dos profissionais disseram que a IA mudou sua percepção sobre o papel do humano no RH, reforçando uma visão em que a tecnologia apoia, mas não substitui.

As habilidades mais importantes para o futuro refletem isso. Para 22,3%, a principal competência será a tomada de decisão estratégica, seguida de gestão de mudanças (20,4%).

Projeções mostram que, em cinco anos, as áreas mais impactadas serão:

Análise de dados (85,4%),
Recrutamento e Seleção (68,9%),
Benefícios (36,9%).

Esses dados indicam que o RH 2026 será orientado por tecnologia, mas guiado por pessoas.

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O RH 2026 é híbrido, estratégico e humano

Os números mostram que o RH brasileiro vive uma transição acelerada. A personalização cresce, a IA se integra ao dia a dia e as novas competências começam a redesenhar o papel do RH dentro das organizações.

O RH 2026 não será apenas digital: será híbrido, analítico e profundamente humano. A tecnologia amplia o alcance, mas é o profissional de RH quem garante equidade, propósito e cultura.

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Eduarda Soares

Bacharelanda em Comunicação Social - Audiovisual na UFRN. Atuo nas áreas de Marketing Digital, Cinema e redação focada em SEO.
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