Contratação de brasileiros por empresas internacionais cresce 53%

A contratação de brasileiros por empresas internacionais cresceu 53% em 2024. Entenda o impacto no RH e como adaptar sua retenção de talentos.
Homem e mulher de negócios sorrindo e conversando em ambiente corporativo, usando roupas laranja, representando sucesso e networking empresarial depois da contratação de brasileiros.

A contratação de brasileiros por empresas internacionais está em expansão e marca uma transformação profunda no mercado de trabalho global. Em 2024, o número de profissionais do Brasil contratados por empresas estrangeiras cresceu 53%, colocando o país entre os cinco primeiros do mundo nesse tipo de movimentação, segundo o Relatório Global de Contratações Internacionais da Deel.

Esse crescimento reflete uma realidade em que a conectividade e o avanço tecnológico eliminaram barreiras geográficas, permitindo que profissionais altamente qualificados atuem remotamente para empresas em qualquer lugar do mundo. A contratação de brasileiros por empresas internacionais deixa de ser uma exceção e se torna uma tendência consolidada, especialmente nos setores de tecnologia, finanças e engenharia.

Contratação de brasileiros por empresas internacionais: oportunidades e desafios

Se, por um lado, a contratação de brasileiros por empresas internacionais amplia as oportunidades para talentos locais, por outro, também impõe uma série de desafios à gestão de pessoas. Os departamentos de Recursos Humanos precisam rever suas estratégias de atração, seleção, remuneração e retenção de talentos em um ambiente onde a concorrência por profissionais se dá em escala global.

Com o avanço do trabalho remoto e a possibilidade de receber em moedas fortes, como o dólar ou o euro, os profissionais passam a ter mais poder de escolha. Isso exige que as empresas brasileiras repensem seus pacotes de benefícios, suas políticas de flexibilidade e seus planos de desenvolvimento de carreira para permanecerem atrativas. A contratação de brasileiros por empresas internacionais impacta diretamente a capacidade de retenção dos times locais, tornando a adaptação estratégica do RH uma necessidade.

Ferramentas digitais e IA no centro da transformação

Para lidar com essa nova realidade, a adoção de tecnologia no RH tornou-se imperativa. Ferramentas baseadas em inteligência artificial auxiliam na tomada de decisão, oferecendo dados estratégicos sobre remuneração, disponibilidade de talentos e custos por região.

A contratação de brasileiros por empresas internacionais já não depende apenas da vontade do profissional de trabalhar para fora, mas também da agilidade das empresas em estruturar processos globais, legais e eficientes de contratação. Plataformas especializadas permitem, por exemplo, que uma empresa contrate colaboradores em mais de 100 países, com pagamentos em diferentes moedas e de forma totalmente remota.

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Estratégia baseada em dados e flexibilidade como diferenciais

Além da tecnologia, a capacidade de análise de dados e a oferta de modelos de trabalho flexíveis são diferenciais importantes. O uso de Big Data para mapear onde estão os profissionais qualificados permite decisões mais assertivas sobre onde e como contratar. A contratação de brasileiros por empresas internacionais se beneficia de empresas que entendem a necessidade de proporcionar flexibilidade de horários, formatos de trabalho híbrido e desenvolvimento de carreira personalizado.

A preferência por trabalho remoto, especialmente entre as gerações mais jovens como os Millennials e a Geração Z, torna a flexibilidade um critério essencial. Nesse contexto, empresas que oferecem autonomia, propósito e equilíbrio entre vida pessoal e profissional tendem a atrair e reter mais talentos, mesmo diante da concorrência estrangeira.

Adapte sua estratégia e prepare-se para o futuro

A contratação de brasileiros por empresas internacionais não é uma tendência passageira. Trata-se de uma reconfiguração estrutural do mercado de trabalho, impulsionada pela tecnologia, pela globalização e pelas novas expectativas dos profissionais. Para os RHs, isso exige uma mudança de postura: sair do operacional e migrar para o estratégico, com foco em dados, tecnologia e experiência do colaborador.

O momento exige reflexão, agilidade e adaptação. Estar pronto para lidar com esse novo cenário pode ser o fator que diferencia empresas que prosperam daquelas que perdem seus talentos para o exterior.

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Eduarda Soares

Bacharelanda em Comunicação Social - Audiovisual na UFRN. Atuo nas áreas de Marketing Digital, Cinema e redação focada em SEO.
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