Jovens da geração Z estão mudando de emprego com mais frequência do que seus colegas mais velhos, de acordo com um relatório.
O estudo mostra que profissionais de 18 a 24 anos permanecem, em média, apenas nove meses em uma mesma empresa, enquanto trabalhadores de gerações anteriores costumam ficar pelo menos dois anos. Esse comportamento impacta diretamente setores como tecnologia, varejo, agronegócio, indústria e utilidade pública, que registraram as maiores taxas de turnover em 2023.
A alta rotatividade entre os jovens está ligada às demandas específicas da geração Z, que valoriza um ambiente de trabalho que concilie propósito e qualidade de vida. Esses profissionais têm uma mentalidade mais aberta a mudanças e buscam desafios constantes, sem a necessidade de se comprometerem com uma única carreira ao longo da vida. Esse perfil faz com que trocar de emprego seja um passo natural em suas trajetórias profissionais.
Para lidar com esse cenário e reter talentos, as empresas precisam se adaptar. Investir em relações de reciprocidade, oferecer planos de carreira claros, condições de trabalho adequadas e oportunidades de desenvolvimento de liderança são estratégias que podem ajudar a reduzir a rotatividade. Além disso, criar experiências que promovam o engajamento e o crescimento interno é essencial para evitar prejuízos financeiros e garantir a retenção dos profissionais da geração Z.