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“Career Catfishing” e “Office Ghosting”: Novas tendências da Geração Z no mercado de trabalho

A Geração Z está mudando as regras do ambiente corporativo com duas novas tendências 'career catfishing” e o “office ghosting”.
Grupo de jovens se reúne para discutir novas tendências de trabalho da Geração Z, como 'Career Catfishing' e 'Office Ghosting'.

A Geração Z está mudando as regras do ambiente corporativo. Depois da popularização da “demissão por vingança” e das “férias silenciosas”, duas novas tendências vêm preocupando recrutadores e lideranças empresariais: o “career catfishing” e o “office ghosting”.

O primeiro termo refere-se a candidatos que aceitam uma oferta de emprego, mas não aparecem no primeiro dia de trabalho. Já o segundo descreve profissionais que alegam estar no escritório, mas raramente comparecem. Ambas as práticas refletem insatisfações com o mercado de trabalho tradicional e desafios na relação entre empresas e jovens talentos.

📉 O que motiva o “career catfishing”?

Inspirado no termo “catfishing”, que descreve enganos em relacionamentos virtuais, o “career catfishing” ocorre quando candidatos fornecem informações distorcidas para conseguir um emprego e, após a aprovação, desaparecem antes mesmo de iniciar.

No entanto, especialistas apontam que muitas empresas também adotam práticas enganosas durante os processos seletivos, prometendo condições ideais de trabalho que nem sempre correspondem à realidade. Esse descompasso leva ao “choque de realidade” e ao consequente abandono da vaga antes do início das atividades.

Uma pesquisa da Owl Labs, realizada com 2.000 profissionais nos EUA, ajuda a entender esse fenômeno:

📌 48% dos jovens já postaram reclamações sobre seus empregos nas redes sociais;
📌 1 em cada 5 se recusa a assumir tarefas fora da sua descrição de cargo;
📌 20% ignoram mensagens da empresa fora do expediente.

A análise sugere que a c está mais exigentes com relação ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional e menos dispostos a aceitar práticas corporativas que consideram ultrapassadas.

🏢 “Office Ghosting”: resistência ao retorno presencial

O “office ghosting” é outra tendência que tem ganhado força, especialmente após o endurecimento das políticas de retorno ao trabalho presencial. Muitos jovens profissionais da geração Z demonstram insatisfação ao serem obrigados a comparecer ao escritório, enquanto cargos de liderança desfrutam de maior flexibilidade no trabalho remoto.

Além disso, as empresas também praticam um tipo de “ghosting corporativo” ao divulgar vagas falsas ou já preenchidas, frustrando candidatos e prejudicando sua credibilidade no mercado. Peter Duris, CEO da Kickresume, alerta que algumas organizações mantêm anúncios de emprego ativos apenas para criar uma impressão de crescimento ou para cumprir formalidades internas.

Ele sugere que candidatos fiquem atentos a sinais de vagas enganosas:

Anúncios sem data de publicação ou ativos há meses podem indicar falta de interesse real na contratação;
Se a vaga aparece em sites de empregos, mas não no site oficial da empresa, pode ser falsa;
O candidato pode entrar em contato diretamente com a empresa para verificar a veracidade da oportunidade.

💡 Como as empresas podem se adaptar?

Para muitos especialistas, essas tendências não significam que a Geração Z rejeita o trabalho ou o profissionalismo, mas sim que deseja relações mais transparentes e equilibradas no ambiente corporativo.

Andrew Roth, CEO da dcdx, plataforma de pesquisa focada na Geração Z, ressalta que os jovens profissionais esperam um ambiente mais colaborativo, onde possam influenciar a cultura da empresa e não apenas seguir diretrizes impostas.

Embora comportamentos como o “career catfishing” e o “office ghosting” possam dificultar a construção de relações profissionais sólidas, eles também indicam a necessidade de mudanças no modelo tradicional de trabalho. Para as empresas, o desafio está em encontrar um equilíbrio entre inovação, flexibilidade e a criação de um ambiente confiável para as novas gerações.

Fonte: Forbes

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Anderson Santos

Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela UFRN e pós-graduação em Marketing Estratégico pela Universidade Potiguar.Atuo nas áreas de comunicação, endomarketing, marketing digital, produção de conteúdo, copywriting e redação focada em SEO.
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